"BATON SÓ SE FOR DE CHOCOLATE... COCA-COLA SÓ SE FOR DE VIDRO... MARTHA SÓ SE FOR MEDEIROS..."

"RUSH SÓ SE FOR BANDA DE ROCK" "BALADA SÓ SE FOR DELIVERY"!!!

sábado, 2 de abril de 2016

Brasília - o aplicativo!!!

Brasília poderia vir a ser um IMENSO APLICATIVO, parecido com esse que confronta os taxistas do Rio de Janeiro pois  está melhorando muito um serviço que sempre deixou muito a desejar... Como os donos do aplicativo afirmaram: "nós não escolhemos passageiro, nós não escolhemos distância percorrida, nós queremos trabalhar, melhorar o serviço!!!", vejo que são pessoas empreendedoras tudo o que esse país precisa pra crescer, sair da crise.
Nesta sexta-feira, dia da mentira, parecia mentira ver o que estava acontecendo na cidade do Rio de Janeiro, nos tornamos reféns do desespero de quem presta um mau serviço.... Taxistas, Políticos.. todos prestam um mau serviço e estamos cansando de pagar por isso...
O aplicativo chamado Brasília teria um mapa do Brasil, com diversos homens de terno preto (os políticos) e as políticas espalhados pelo mapa, nós Brasileiros, que pagamos por esse serviço chamado GOVERNO, poderíamos acompanhar se nossos políticos estão realmente trabalhando, se estão se envolvendo em alguma falcatrua, poderíamos monitorar se o nosso dinheiro realmente está sendo investido no que é melhor para o povo brasileiro
Brasília o aplicativo emitira sons de alerta a cada falcatrua que acontecesse e nós poderíamos exonerar o político na hora!!!
Em qualquer lugar do Brasil onde fosse preciso a presença de um político para prestar algum serviço para a população olharíamos no mapa do aplicativo e verificaríamos o político mais próximo para servir em alguma necessidade.
A sede do aplicativo poderia ser em UBERlândia, ou UBERaba.... salve Minas Gerais, terra de Drummond, Tancredo, Tiradentes!!!
Será que aparecerá algum aplicativo que também melhore os serviços do GOVERNO?





quinta-feira, 12 de junho de 2014

Lua adversa

https://www.youtube.com/watch?v=AVeVcsHGKIs

Lua Adversa
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Tudo está no seu lugar

Porque será? porque é mais barato para um país instituir presídios do que instituir uma boa educação... vocês realmente se sentem seguros com mais policiais nas ruas? piada hein... a verdade está dentro do ônibus que você pega para ir traba...lhar, o medo que tem quando anda noite e dia pelas ruas da cidade, quando está dentro de um banco pagando uma conta, ou tirando dinheiro de um caixa eletrônico... quem constrói esses "monstros '? O capital? o governo? não... é a falta de humanidade mesmo que cada vez mais se torna encarcerada dentro dos nossos iphones, notebooks... nos tornamos meros consumidores de falsos momentos... vai ter copa? pra quem? e depois? bom.. eu vou me divertir e zoar como eu posso... legal mesmo foi ver hoje os jogadores da sérvia aproveitando a visibilidade que eles tiveram no jogo de hoje pra pedir ajuda para o país deles na camisa dizia "Sérvia needs help" e o Brasil? needs what? Eu me divertia tanto com a geral do maracanã.. a verdade é que vai ter copa.. mas não vai ter povo.. a geral está lá fora vendendo cachorro quente, cerveja, cantando lepo lepo e é a geral que vai eleger o próximo "excelente " governador que nos ferrar ano que vem.. rs... MAS QUEM SE IMPORTA... COMO DIZ BENITO DE PAULA, TUDO ESTÁ NO SEU LUGAR GRAÇAS A DEUS!!!
Brasil ultrapassa a Rússia e se torna o 3o. pais em população carcerária, 700 mil presos, perdendo apenas para os EU e China.
Infelizmente, não tem todos os merecedores na cadeia

quarta-feira, 28 de maio de 2014

as duas crônicas que me magnetizaram

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-copa-da-esperanca-e-a-copa-do-medo,1172130,0.htm

http://oglobo.globo.com/cultura/nao-vai-ter-culpa-12610277


A Copa da esperança e a Copa do medo

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Meu avô chegou em casa chorando. As ruas estavam desertas e o silêncio era total. Isso, no dia 16 de julho de 1950, quando o Brasil perdeu para o Uruguai. Lembro de meu avô dizendo que só se ouviam os sapatos. Os chinelos, até pés descalços desciam as rampas do Maracanã e, vez por outra, alguém soluçava. Eu era pequeno e não entendia bem aquele desespero que excitava a criançada - ver adultos chorando! Muitos anos depois o Nelson Rodrigues me disse a mesma coisa: só os sapatos falavam. Mas por que isso aconteceu?

A guerra tinha acabado, a Fifa nos escolhera para a sede da Copa porque a Europa estava ainda muito combalida pela guerra. Tivemos de construir o Maracanã, que o prefeito Mendes de Morais inaugurou como se fosse o símbolo de um Brasil novo - o maior estádio do mundo. Getúlio Vargas já era candidato a presidente democraticamente eleito e tínhamos a sensação que deixaríamos de ser um país de vira-latas para um presente que nos apontava o futuro. O governo Dutra tinha gasto a maior parte de nossas altas reservas do pós-guerra em importações americanas. Inteiramente submisso ao desejo dos gringos, nos enchemos de produtos inúteis: meias de nylon, chicletes de bola, bolinhas de gude coloridas com que jogávamos, ioiôs, carros importados, o novo clima do cinema americano, dos musicais da Metro, o sonho de alegria e orgulho que pedimos emprestado aos Estados Unidos. Com ingênua esperança de modernidade, achávamos que nossa vez tinha chegado. E fomos ao jogo para ver nossa independência. Tínhamos certeza absoluta da vitória. Os jornais já fotografavam os jogadores do "scratch" como campeões invencíveis. Tínhamos ganho tudo. Apenas um empate com a Suíça, sete a um contra a Suécia, seis a um contra a "fúria" espanhola. O estádio estava cheio de ex-vira-latas, de ex-perdedores; como diria Nelson Rodrigues, todos éramos patrióticos granadeiros bigodudos e dragões da independência, Napoleões antes de Waterloo. Não queríamos apena uma vitória, mas a salvação. Só a taça aplacaria nossa impotência diante da eterna zona brasileira. Queríamos berrar ao mundo: "Viram? Nós somos maravilhosos!".
Precisando de somente um empate, a seleção brasileira abriu o marcador com Friaça aos dois minutos do segundo tempo, mas o Uruguai conseguiu a virada com gols de Schiaffino e Ghiggia. Claro que foi um terrível lance de azar, mas, para nós, o mundo acabou. No estádio mudo, sentia-se a respiração custosa de 200 mil pessoas. Ouvia-se a dor. Foi uma mutação no País.
Não estávamos preparados para perder! Essa era a verdade. E a certeza onipotente leva à desgraça. Traz a morte súbita, a guilhotina. Sem medo, ninguém ganha. Só o pavor ancestral cria uma tropa de javalis profissionais para o triunfo, só o pânico nos faz rezar e vencer, só Deus explica as vitórias esmagadoras, pois nenhum time vence sem a medalhinha no pescoço e sem ave-marias. Isso é o óbvio, mas foi ignorado. E quando o óbvio é desprezado, ficamos expostos ao sobrenatural, ao mistério do destino. Um amigo meu, já falecido, Paulo Perdigão, escreveu um livro essencial para entender o País naquela época - A Anatomia de Uma Derrota, em que ele cria uma frase que nos explicava em 50 e que nos explica até hoje: o Brasil seria outro país se tivéssemos ganho "aquela" Copa, "naquele" ano. "Talvez não tivesse havido a morte de Getúlio nem a ditadura militar. Foi uma derrota atribuída ao atraso do País e que reavivou o tradicional pessimismo da ideologia nacional: éramos inferiores por um destino ingrato. Tal certeza acarretou nos brasileiros a angústia de sentir que a nação tinha morrido no gramado do Maracanã..." E aí ele escreveu a frase rasgada de dor: "Nunca mais seremos campeões do mundo de 1950!".
Esta sentença nos persegue até hoje. Talvez nunca mais tenhamos o peito cheio de fé como naquele ano remoto.
Lá, sonhávamos com um futuro para o País. Agora, tentávamos limpar nosso presente. Somos hoje uma nação de humilhados e ofendidos, debaixo da chuva de mentiras políticas, violência e crimes sem punição. Descobrimos que o País é dominado por ladrões de galinha, por batedores de carteira e traficantes. E mais grave: a solidariedade natural, quase 'instintiva', das pessoas está acabando. Já há uma grande violência do povo contra si mesmo. Garotos decapitam outros numa prisão, ônibus são queimados por nada, meninas em fogo, presos massacrados, crianças assassinadas por pais e mães, uma revolta sem rumo, um rancor geral contra tudo. Repito: estamos vivendo uma mutação histórica.
Há uma africanização de nossa desgraça, com o perigo de ser irreversível. E não era assim - sempre vivemos o suspense e a esperança de que algo ia mudar para melhor.
Isso parece ter acabado. É possível que tenhamos caído de um 'terceiro mundo' para um "quarto mundo". O quarto mundo é a paralisação das possibilidades. Quem vai resolver o drama brasileiro? As informações criam apenas perplexidade e medo, mas como agir? Não há uma ideologia que dê conta do recado.
O mais claro sinal de que vivemos uma mutação histórica é esta Copa do Medo. Há o suspense de saber se haverá um vexame internacional que já nos ameaça. Será péssimo para tudo, para economia, transações políticas, se ficar visível com clareza sinistra nossa incompetência endêmica, secular. Nunca pensei em ver isso. O amor pelo futebol parecia-me indestrutível. O governo pensava assim também, com o luxo dos gastos para o grande circo. E as placas nas ruas se sucedem: "Abaixo a Copa!". "Queremos uma vida padrão Fifa!"
Como vão jogar nossos craques? Com que cabeça? Será possível ganharmos com este baixo astral, com a gritaria de manifestantes invadindo os estádios? Haverá espírito esportivo que apague essa tristeza?
Antes, nas copas do mundo, éramos a pátria de chuteiras. Hoje, somos chuteiras sem pátria.




Marcus Faustini
O colunistaescreve às terças-feiras

Não vai ter culpa

Que o manifestante não seja preso e que o torcedor não seja hostilizado nesse junho que se apresenta

É possível torcer pela seleção de futebol brasileira, não abrir mão de celebrar a realização da copa no Brasil e ter pensamento crítico sobre toda lógica de mercado, com violações e desigualdades disparadas por ela. Por outro lado, é possível apoiar as manifestações por mais direitos e democracia, participar nas redes ou nas ruas, e não fazer coro com a narrativa capciosa que diz que nada mudou neste país e que incentiva por vezes o caos, para estratégias eleitorais conservadoras, distantes do que dizem as ruas. Sei que é a invenção de um lugar que não é fácil, mas necessário.
O professor de geografia da escola pública onde estuda minha filha ainda não conheço pessoalmente, mas, ao participar em casa dos trabalhos inventados por ele, acompanho todo seu esforço de formação crítica e promoção criativa do prazer de aprender. Trouxe para a turma dela, na última semana, um instigante desafio. Pesquisar e apresentar em sala os legados da Copa. Os ruins mas também os bons. Fiquei intrigado e achei interessante o relato de minha filha sobre a ênfase dada por ele na busca e no entendimento de bons legados. Um forte incentivo de pesquisa das contradições, além do que se apresenta de imediato, visto que até agora só havíamos conversado sobre o legado ruim. Animador! E isso não mudou em nada o entendimento desta adolescente com a necessidade, sempre conversada aqui em casa, de se posicionar e agir na superação das desigualdades. Proporcionou, sim, mais densidade na sua fala.
Nessa mesma semana um jovem artista ativista, no relâmpago de seus vinte e poucos anos, comentou que sempre foi ligado ao futebol-encorajador de seu pensamento de alegria compartilhada que hoje embala suas ações urbanas. Porém, estava um pouco amuado com algumas situações, em que seus pares de geração diziam que ver jogo durante a copa é coisa “de coxinha” — a maior das diminuições destes tempos de engajamento dos flyers detimeline.
Apesar de um pouco constrangido com esse lugar de conselho — nunca podemos nos levar tão a sério — mas pensando na estratégia do professor de geografia, que aposta na complexidade, comentei que era possível assistir aos jogos sem culpa, torcer e na sequência estar nas ruas ou nas redes celebrando e se manifestando. Que a política é também essa capacidade de agir recombinando coisas que estão separadas, inventar caminhos novos, outras presenças. Que foi isso que aconteceu em junho passado e nos rolezinhos, ocupas etc. Esse debate precisa ser feito junto com seus amigos, com alegria, sem opressão.
O esporte promove a liberdade do desenvolvimento de potencialidades físicas de um corpo, a sua pedagogia traz aprendizado de pactos através de regras e ludicidade da narrativa que embala vidas, nos une. No século XX, teve importante papel na promoção da paz entre os povos. Sabemos que o mercado capturou esses sentidos, diminuindo seus melhores valores ao consumo do mundo do espetáculo. Entretanto, juntar pessoas para torcer nos jogos é um ato comunitário, também expressão política. Vamos deixar apenas o mundo-mercado significar este momento histórico?
Nesse junho que se apresenta, sua duração será maior que o próprio efeito do solstício que abriga. Intermináveis dias e noites para o neófito militante que bate no peito na defesa do povo e carrega corajosamente a faixa do “Não vai ter copa”, e para o torcedor que deseja gritar hexaaaaaaaa campeãoooooo. Que os dois se misturem sem culpa. Que o manifestante não seja preso, que o torcedor não seja hostilizado por quem se acha “dono da verdade máxima para o bem da Humanidade”.
Vamos deixar a culpa para quem não fez diálogo com os movimentos sociais e culturais que alertaram desde sempre para o legado de desigualdades, que poderia ser evitado. Deixar também para quem criminalizou manifestantes, para quem é contra a cota nas universidades, pra quem é homofóbico, pra quem não gosta deste Brasil com classe média ampliada nos aeroportos. E também, por que não dizer, para quem quer ser esse dono da verdade, com o argumento de ser o supermilitante. Esse gosta de categorizar quem é revolucionário ou não, da mesma maneira que o conservador — que não quer mais mudanças — chama qualquer manifestante de vândalo. Estão juntos, na falta de alegria com as diferenças de modos de agir e de pensamento complexo sobre os acontecimentos.
Não vai ter culpa! Vale torcer pelo Brasil em campo e na política


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/nao-vai-ter-culpa-12610277#ixzz3346bnFmw
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A palavra de ordem é ADESIVAR!!!!

Depois das bolinhas de gude que eram jogadas no chão para derrubar os cavalos na ditadura.. os adesivos no ônibus da seleção brasileira fizeram uma grande revolução sem machucar ninguém... usaram o marketing contra o marketing.. a vitória virá pelo ato de Adesivar... temos que adesivar essa cidade inteligentemente!!!!!!

Escrevi isso em 2012, e fui ver uma palestra que um psicólogo falou disso em 2014 sobre os escravos de aión (escravos de um tempo que nunca passa)...
A pseudomágica chamada EXPECTATIVAS...
Vivemos num mundo que aprendeu a vender expectativas, no meu tempo que não faz tanto tempo assim os momentos eram melhores que as expectativas, nos divertiamos abessa com pouco, com coisas simples, o improviso fazia parte a surpresa......
Hoje consumimos expectativas vazias e somos tristes pois consumimos o mercado da falta... Os ingressos do Rock in Rio por exemplo são comprados 1 ano antes sem nem mesmo sabermos quem vem ao show... Existe um business maior do que o momento do show... até que a luz se apaga e já estamos procurando outra coisa pra comprar pra ser feliz.
Continua...


2014
A copa do mundo é sempre assim... uma expectativa... quando o jogo começa nas quatro linhas.. começa a decepção..acaba o marketing e quando você vai ver.. já passou.. já foi fisgado.... o grande lance é que o marketing não consegue manipular as supresas que a copa vai trazer.. quem realmente vai emocionar, quem realmente vai valer a pena acompanhar, viver o momento tentar captar o que as câmeras da globo não vão captar.... VAMOS ADESIVAR GERAL!! rs


sábado, 24 de maio de 2014

Cansei de chover no molhado.. cansei de oração sem sujeito...

Clipe normal - mario falcão
 "é divina a arte
é bandido o tempo
é engraçado o mundo
é maldito o poço do esquecimento
não vai trazer à tona os tons
daquele momento"